5 Erros Graves na Coleta de Sangue que Muitos Profissionais Ainda Cometem em 2025

Mesmo com experiência, alguns profissionais continuam repetindo falhas críticas na coleta de sangue que impactam diretamente a qualidade dos exames laboratoriais e colocam em risco a segurança do paciente

03/06/2025

2 min ler

A coleta de sangue é uma das etapas mais críticas do processo laboratorial. Mesmo parecendo um procedimento rotineiro, pequenos deslizes nessa fase podem comprometer toda a análise, gerar resultados incorretos, atrasar diagnósticos e até colocar a vida do paciente em risco. Em 2025, com a crescente exigência por qualidade e rastreabilidade, é inadmissível que certos erros ainda sejam recorrentes.

A seguir, listamos os 5 principais erros na coleta de sangue que ainda são cometidos — e o que você pode fazer para evitá-los.

1. Escolha Errada do Tubo

Cada tubo de coleta possui aditivos específicos (EDTA, citrato, heparina, gel separador) que servem a diferentes análises. Um erro comum é usar o tubo inadequado para o exame solicitado. Isso pode levar à hemólise, interferência nos reagentes ou à necessidade de repetir a coleta, prejudicando o paciente e sobrecarregando o sistema.

Dica: Tenha um quadro de referência dos tubos e suas finalidades visível na bancada.

2. Tempo Excessivo de Garroteamento

Manter o garrote por mais de 1 minuto causa estase venosa, aumentando a concentração de potássio, cálcio, proteínas e outros solutos, distorcendo os resultados bioquímicos.

Dica: Solte o garrote assim que localizar a veia e antes da coleta efetiva.

3. Ordem de Coleta Incorreta

A ordem dos tubos é padronizada para evitar contaminações cruzadas entre aditivos. Por exemplo, coletar um tubo com EDTA antes de um tubo de bioquímica pode resultar em pseudo-hipocalcemia ou hipopotassemia.

Dica: Siga sempre a ordem CLSI (Clinical & Laboratory Standards Institute) ou ANVISA, conforme as normas do seu laboratório.

4. Transporte Inadequado

Tubo agitado, sem proteção, ou armazenado em temperatura inadequada compromete a integridade da amostra. Hemólise, formação de coágulos e degradação celular são alguns dos problemas comuns.

Dica: Use racks apropriados, evite agitação excessiva e respeite a temperatura de transporte indicada para cada exame.

5. Identificação Incorreta

Etiquetar o tubo errado ou esquecer a identificação é um erro gravíssimo. Pode levar a laudos trocados, condutas clínicas erradas e até eventos adversos fatais.

Dica: Identifique o tubo na presença do paciente, conferindo nome, data de nascimento e número de protocolo.

Em Síntese

Esses erros, embora simples, têm impacto direto na qualidade dos resultados laboratoriais. Investir em treinamento contínuo, cultura de segurança e protocolos bem definidos é fundamental para manter a excelência no atendimento e preservar a segurança do paciente.

📘 Quer evitar esses e outros erros na prática?


Adquira agora o e-book: “Boas Práticas Laboratoriais: Você Pratica?” e descubra como aplicar técnicas seguras e eficazes no seu dia a dia no laboratório.
👉 Domine a rotina com confiança e qualidade!

Erros que comprometem o exame