LCR x Líquido de Dreno: Entenda porque são amostras diferentes e como isso pode gerar laudos laboratoriais incorretos
Descubra por que confundir LCR com líquido de dreno pode levar a interpretações laboratoriais erradas e entenda como evitar falhas na identificação de amostras clínicas
12/11/2025
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A confusão entre Líquido Cefalorraquidiano (LCR) e Líquido de Dreno é mais comum do que parece, especialmente em situações de urgência hospitalar. No entanto, esses dois tipos de amostras possuem características celulares, bioquímicas e fisiológicas totalmente distintas, e tratá-los como equivalentes pode resultar em interpretações erradas e laudos laboratoriais incorretos.
Enquanto o LCR reflete o ambiente do Sistema Nervoso Central (SNC), sendo usado para diagnósticos de meningites, hemorragias subaracnoides e doenças inflamatórias, o Líquido de Dreno está associado a processos cirúrgicos, abscessos, feridas e cavidades corporais, com composição rica em proteínas, células inflamatórias e resíduos de tecido.
⚠️ Por que é importante diferenciar?
O LCR é estéril e possui baixa celularidade;
O Líquido de Dreno apresenta células degeneradas, alto teor proteico e possível contaminação bacteriana;
A análise incorreta pode levar à interpretação clínica equivocada, afetando diretamente a conduta médica e o tratamento do paciente.
🧠 Boas práticas laboratoriais
Identifique corretamente o tipo de amostra no momento da coleta e cadastro;
Comunique-se com a equipe assistencial em caso de dúvida sobre a origem do material;
Evite comparar resultados entre líquidos biológicos diferentes;
Siga rigorosamente as recomendações dos fabricantes e protocolos institucionais para análise e armazenamento.
✅ Em Síntese
LCR e Líquido de Dreno não são intercambiáveis — e reconhecer essa diferença é essencial para manter a qualidade e segurança dos laudos laboratoriais.
A atenção a detalhes como identificação correta, tipo de célula predominante e contexto clínico é o que diferencia um exame confiável de um erro potencialmente grave.
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📚 Fonte
NESAN, Ricardo. Boas Práticas Laboratoriais: Você pratica? Canva, 2023.

