Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva: Como a Imunossupressão Afeta o Cérebro
Entenda Como a Imunossupressão Pode Reativar o Vírus JC e Causar Lesões Graves no Cérebro
26/09/2025
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O que é a Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP)?
A Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) é uma doença neurológica rara, grave e de rápida progressão. Ela é causada pela reativação do vírus JC (John Cunningham) – um microrganismo geralmente inofensivo que está presente em boa parte da população, mas que pode se tornar agressivo em pessoas com o sistema imunológico comprometido.
Essa infecção destrói a mielina, substância que reveste os neurônios, provocando lesões múltiplas no cérebro e resultando em déficits neurológicos progressivos.
Relação com a Imunossupressão
A LMP ocorre quase exclusivamente em indivíduos que estão sob imunossupressão severa, como:
Pessoas submetidas a transplantes de órgãos que recebem medicamentos imunossupressores;
Portadores de doenças autoimunes tratados com terapias biológicas ou imunomoduladoras;
Principais Sintomas
Os sintomas da LMP variam de acordo com a área do cérebro afetada, mas geralmente incluem:
Esses sinais evoluem rapidamente, por isso o diagnóstico precoce é essencial.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico da LMP é feito através de ressonância magnética do cérebro para identificar as lesões características, aliado à análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) para detecção do DNA do vírus JC.
Atualmente, não há cura específica para a LMP. O principal foco do tratamento é reverter a imunossupressão, sempre que possível, fortalecendo o sistema imunológico para que o próprio organismo consiga controlar a infecção.
Prevenção e Monitoramento
A prevenção da LMP passa pelo acompanhamento rigoroso de pacientes imunossuprimidos. Isso inclui:
Avaliação contínua do risco/benefício de terapias imunossupressoras;
Comunicação efetiva entre paciente e equipe médica para identificar precocemente sintomas suspeitos.
Em Síntese
A Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva é uma doença grave, mas seu risco pode ser reduzido com vigilância e cuidados adequados. Pacientes em uso de imunossupressores devem ter acompanhamento médico especializado e estar atentos a qualquer sintoma neurológico novo. O diagnóstico precoce é fundamental para melhorar o prognóstico.
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✅ Procure sempre um médico especialista: diante de sintomas neurológicos ou uso de imunossupressores, consulte seu médico para avaliação e acompanhamento adequados.
📌 Fonte: Alerta Saúde – conteúdo elaborado com base em referências médicas confiáveis e literatura científica atualizada.