Mangalarga Marchador: Ministério da Agricultura investiga mortes em massa de cavalos por suspeita de ração tóxica

Mais de 220 cavalos morrem subitamente após consumo de ração suspeita; falência hepática é apontada como causa provável

O Brasil foi surpreendido por uma tragédia no universo do Mangalarga Marchador, uma das raças de cavalos mais queridas e valiosas do país. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), uma investigação foi aberta após a morte de 222 cavalos em Minas Gerais, possivelmente causada por uma substância tóxica presente na ração.

⚠️ O que se sabe até agora

Segundo informações divulgadas pelo UOL Notícias, as mortes ocorreram em um curto período, com sintomas agudos e falência hepática. A raça Mangalarga Marchador, conhecida pela sua genética de elite e participação em provas equestres, foi a principal afetada.

As análises laboratoriais estão sendo conduzidas pelo próprio Mapa em parceria com universidades e centros de toxicologia. A hipótese principal é que uma contaminação da ração animal possa ter provocado a intoxicação em massa.

🧪 Sintomas e quadro clínico dos animais

Veterinários relataram que os cavalos apresentaram sintomas como:

• Perda de apetite;

• Letargia;

• Aumento do volume abdominal;

• Icterícia (amarelamento das mucosas);

• Morte súbita.

Esses sinais indicam comprometimento hepático severo, condizente com exposição a toxinas hepatotóxicas, como micotoxinas ou resíduos químicos mal processados.

🧯 O papel da fiscalização e o alerta para criadores

O episódio acende um sinal de alerta para criadores, vaqueiros e veterinários em todo o Brasil. A fiscalização sobre rações e suplementos animais deve ser intensificada, assim como a rastreabilidade das matérias-primas utilizadas nesses produtos.

A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM) acompanha de perto o caso, e ações emergenciais já estão sendo tomadas, incluindo a recomendação de suspender o uso de rações suspeitas até que a investigação seja concluída.

🚨 Impacto econômico e genético

As perdas ultrapassam o aspecto econômico: cavalos Mangalarga Marchador podem custar de R$ 20 mil a mais de R$ 500 mil, especialmente aqueles com genética campeã. A morte desses animais representa um impacto severo nas linhagens genéticas e na cadeia produtiva do cavalo de elite no Brasil.

Além disso, o episódio gera repercussões na confiança dos produtores em relação à segurança alimentar animal e ao controle de qualidade da indústria de nutrição equina.

✅ Em Síntese

Casos como este mostram a importância de análises laboratoriais regulares, controle rigoroso de rações e atenção imediata a sinais clínicos em animais. A saúde animal é parte essencial da saúde pública e da economia do país.

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Mais de 220 cavalos mortos por suspeita de ração contaminada