Ministério da Saúde barra inclusão de Wegovy, Saxenda e similares no SUS: fim da esperança para pacientes com obesidade
Comissão de especialistas rejeita a oferta de medicamentos como Wegovy e Saxenda pelo SUS, frustrando pacientes que buscavam novas opções contra a obesidade
23/08/2025
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Decisão da Conitec mantém medicamentos fora do alcance público
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) decidiu não incorporar ao Sistema Único de Saúde os medicamentos Wegovy (semaglutida) e Saxenda (liraglutida), amplamente utilizados no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2. A justificativa central foi o alto impacto financeiro estimado nas contas públicas.
Números alarmantes: quanto custariam as canetas no SUS?
Os custos previstos para adoção desses tratamentos são expressivos:
Semaglutida (Wegovy): até R$ 6,4 bilhões em cinco anos;
Liraglutida (Saxenda): cerca de R$ 9,8 bilhões no mesmo período.
Em termos individuais, o gasto anual por paciente foi estimado em R$ 17.584,80 para semaglutida e R$ 9.885,60 para liraglutida.
Panorama nacional: aprovação, aplicação restrita e alternativas do SUS
Embora aprovadas pela Anvisa, essas “canetas emagrecedoras” permanecem fora do SUS. Atualmente, o SUS oferece tratamentos como orientação alimentar, atividades físicas, apoio psicológico e, em casos selecionados, cirurgia bariátrica — mas sem contar com essas terapias farmacológicas.
Produção nacional como aposta estratégica
O governo anunciou parceria entre a Fiocruz e a farmacêutica EMS para desenvolver versões nacionais da semaglutida e da liraglutida. A EMS lançou o medicamento Olire (liraglutida), mais acessível financeiramente, o que pode viabilizar futuros avanços para o SUS.
Críticas de especialistas e posicionamento da indústria
A Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) criticou a decisão. A endocrinologista Maria Fernanda Barca, da USP, afirmou que veto reduz o acesso a terapias inovadoras que trazem benefícios para além da perda de peso, como melhora do controle inflamatório, saúde hepática e potencial impacto positivo em condições como Alzheimer.
A Novo Nordisk, fabricante dos medicamentos, reconhece os desafios orçamentários do SUS, mas reforça a importância desses tratamentos, especialmente em pacientes com obesidade severa e risco cardiovascular.
🚨 Pontos de atenção para pacientes
Não há previsão de inclusão desses medicamentos no SUS a curto prazo;
Opções privadas continuam disponíveis, mas com alto custo mensal;
É essencial seguir acompanhamento médico para alternativas seguras.
Em Síntese
A decisão da Conitec de barrar a inclusão de Wegovy e Saxenda no SUS evidencia as tensões entre inovação terapêutica e restrições orçamentárias. Ainda que promissoras, essas terapias permanecem inacessíveis à maioria da população. A aposta em produção nacional poderá ser um divisor de águas para tornar esses tratamentos mais viáveis no futuro.
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