Peste Bubônica na Califórnia: americano é diagnosticado com a doença rara

Autoridades de saúde confirmam caso de peste bubônica na Califórnia, ressaltando a importância da vigilância contra doenças raras e graves

22/08/2025

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Caso confirmado na Califórnia

Um morador de South Lake Tahoe, no Condado de El Dorado (Califórnia, EUA), foi diagnosticado com peste bubônica, também conhecida como peste negra, após, possivelmente, ter sido picado por uma pulga infectada enquanto acampava na região. O paciente está se recuperando em casa sob cuidados médicos.

A bactéria e a doença

A Yersinia pestis é a bactéria responsável pela peste bubônica. Ela é transmitida principalmente por pulgas que se infectam ao picar roedores silvestres, como esquilos. Animais domésticos — especialmente cães e gatos — podem transportar essas pulgas para dentro das casas, aumentando o risco de transmissão.

Originalmente, a doença ganhou destaque na Idade Média, quando devastou milhões de vidas — daí o nome "peste negra", devido à gangrena que escurecia as extremidades afetadas. Hoje é rara, mas tratável, especialmente com diagnóstico e antibioticoterapia precoce.

Histórico e vigilância em áreas afetadas

No Condado de El Dorado, o último caso humano antes deste foi registrado em 2020, também em South Lake Tahoe. Já em 2015, duas pessoas foram infectadas após visita ao Parque Nacional de Yosemite — todos se recuperaram.

Entre 2021 e 2024, o monitoramento identificou 41 roedores com sinais de exposição à doença na região. Em 2025, foram detectados mais quatro casos positivos entre os animais.

Frequência nos EUA e impactos no Brasil

Nos Estados Unidos, há em média menos de 10 casos humanos de peste bubônica por ano. No Brasil, o último caso humano foi registrado em 2005, no Ceará, com áreas do Nordeste ainda em vigilância devido à presença potencial da bactéria em roedores.

Sintomas, diagnóstico e tratamento

Os sintomas geralmente surgem entre uma a duas semanas após a exposição e incluem febre, fraqueza, náusea e aumento doloroso dos gânglios linfáticos (bubões).

O diagnóstico é confirmado por isolamento da bactéria em amostras de sangue, escarro ou líquido de bubões. O tratamento funciona com antibióticos como estreptomicina, gentamicina e doxiciclina, reduzindo significativamente a mortalidade quando iniciado precocemente.

Medidas de prevenção

Autoridades de saúde recomendam:

  • Evitar contato com roedores e seus abrigos;

  • Usar repelente com DEET (N,N-Dietil-meta-toluamida) e roupas protetoras (calças compridas) em trilhas e acampamentos;

  • Manter os pets protegidos com antipulgas e longe de ninhos de roedores;

  • Não alimentar ou tocar animais silvestres, mesmo mortos.

Em Síntese

Apesar de rara, a peste bubônica ainda é uma realidade em regiões montanhosas da Califórnia. Vigilância contínua, diagnóstico rápido e prevenção são essenciais para evitar novos casos e garantir a segurança de quem frequenta esses ambientes.

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