Ponto Digital e Leitura Biométrica: Quais os Principais Problemas da Impressão Digital?
Entenda os principais problemas enfrentados na leitura biométrica por impressão digital em sistemas de ponto eletrônico. Saiba por que falhas ocorrem e como evitá-las
08/06/2025
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O uso do ponto digital por biometria se tornou comum em empresas públicas e privadas como forma de controle rigoroso de jornada de trabalho. No entanto, um problema recorrente enfrentado por muitos trabalhadores é a falha na leitura da impressão digital, o que pode causar atrasos, advertências injustas e até descontos indevidos.
Por que o sistema biométrico falha?
A leitura biométrica é baseada na identificação de características únicas da digital de cada pessoa. Contudo, diversos fatores podem interferir nesse processo:
🔸 Desgaste das digitais
Profissionais que lidam com produtos químicos, limpeza, construção civil, saúde ou digitam com frequência podem ter suas digitais desgastadas com o tempo, dificultando a leitura.
🔸Talco de luvas e resíduos químicos
Profissionais da saúde, laboratórios e estética que usam luvas com talco (pó lubrificante) frequentemente deixam resíduos finos nas mãos, que obstruem o sensor e impedem a leitura correta.
🔸Contato com solventes como xileno ou xilol
Técnicos em laboratório, histopatologistas e químicos que manuseiam substâncias como xilol ou xileno acabam sofrendo o desgaste das camadas superficiais da pele dos dedos. Isso causa perda temporária ou permanente da nitidez das digitais.
🔸 Dedos sujos, úmidos ou ressecados
Impressões digitais com suor, gordura, sujeira ou mesmo rachaduras por ressecamento atrapalham a captação do sensor.
🔸Hiperidrose palmar (suor excessivo nas mãos)
Pessoas com hiperidrose produzem suor em excesso, o que dificulta a aderência da digital ao sensor biométrico. A umidade constante causa borrões e impede o reconhecimento das linhas papilares com precisão.
🔸 Equipamento com manutenção deficiente
Sensores mal calibrados, sujos ou antigos tendem a apresentar falhas na leitura mesmo com dedos em boas condições.
🔸 Ambientes de trabalho com condições extremas
Temperaturas muito baixas, alta umidade ou poeira podem impactar o desempenho dos leitores biométricos.
Consequências para o trabalhador
Quando o sistema não reconhece a digital, o colaborador:
Pode ser registrado como ausente ou atrasado, mesmo estando presente;
Enfrenta constrangimentos ao precisar repetir a tentativa diversas vezes;
Corre risco de perder benefícios, como adicional por pontualidade ou banco de horas;
Em alguns casos, sofre punições injustas, como advertência ou desconto no salário.
Soluções possíveis para evitar falhas
Empresas e trabalhadores podem adotar medidas preventivas para minimizar os problemas com o ponto digital:
Higienização frequente dos sensores;
Hidratação das mãos (com cremes neutros que não alterem a digital);
Atualização de cadastro biométrico para garantir melhor mapeamento;
Manutenção e substituição periódica dos aparelhos de leitura;
Disponibilizar métodos alternativos de registro, como cartão magnético, senha ou aplicativo com geolocalização.
O que diz a legislação?
De acordo com as normas trabalhistas brasileiras, é responsabilidade da empresa garantir meios viáveis e funcionais para o controle de ponto. Caso o sistema biométrico apresente falhas, o trabalhador não pode ser penalizado injustamente.
Em Síntese: tecnologia deve ajudar, não prejudicar
O controle de ponto por biometria é eficiente, mas precisa ser confiável. O objetivo é garantir transparência e justiça para ambas as partes — empresa e funcionário. Quando o sistema falha, é dever da organização revisar os registros.
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