Por Que Algumas Crianças Morrem Tão Cedo? Entenda as Possíveis Causas da Morte Infantil nos Primeiros Anos de Vida
Fatores genéticos, doenças raras, complicações no parto e causas desconhecidas estão entre os motivos que explicam por que algumas crianças partem tão cedo
15/05/2025
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Uma dor difícil de nomear, mas que precisa ser compreendida
A perda de uma criança nos primeiros dias, meses ou anos de vida é um dos eventos mais dolorosos que uma família pode enfrentar. Para muitos, a pergunta que ecoa no coração é: por que algumas crianças vêm ao mundo e partem tão cedo? Embora a dor da perda nem sempre encontre explicações consoladoras, existem fatores biológicos, sociais e ambientais que ajudam a entender, ainda que parcialmente, essa realidade tão sensível.
Fatores Genéticos e Malformações Congênitas
Uma das principais causas de morte infantil nos primeiros meses de vida são as malformações congênitas, que podem afetar o coração, cérebro, rins e outros órgãos. Algumas dessas condições têm origem genética e não possuem cura, podendo ser detectadas ainda na gestação por exames de imagem ou testes genéticos.
Doenças como a anencefalia, trissomia do 18 (síndrome de Edwards) e doenças metabólicas raras muitas vezes tornam a vida extrauterina incompatível, levando à morte precoce.
Complicações na Gestação e no Parto
Fatores como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional não controlada, infecções maternas e sofrimento fetal durante o parto também estão entre as causas frequentes de mortalidade neonatal. Nessas situações, a criança nasce com quadros graves de hipóxia (falta de oxigênio), lesões cerebrais ou infecções severas.
Além disso, o nascimento prematuro (antes das 37 semanas) é um dos grandes vilões da mortalidade infantil. Bebês muito pequenos ou imaturos podem não resistir aos desafios de adaptação fora do útero.
Doenças Raras e Diagnóstico Tardio
Doenças genéticas raras ou distúrbios do metabolismo como a AME (atrofia muscular espinhal), mucopolissacaridoses ou erros inatos do metabolismo nem sempre são diagnosticados a tempo de permitir intervenções eficazes.
A falta de acesso a exames especializados e ao teste do pezinho ampliado pode dificultar o diagnóstico precoce e o início de tratamentos que poderiam prolongar a vida da criança.
Morte Súbita Infantil (MSI)
A síndrome da morte súbita do lactente é um fenômeno ainda pouco compreendido, em que bebês aparentemente saudáveis morrem durante o sono, geralmente no primeiro ano de vida. Fatores de risco incluem dormir de barriga para baixo, superfícies macias e compartilhamento de cama com os pais.
Campanhas de prevenção vêm reduzindo os casos, mas ainda há muito a ser investigado sobre as causas reais da MSI.
Fatores Sociais e Desigualdades no Acesso à Saúde
A mortalidade infantil está diretamente relacionada às condições sociais e ao acesso à saúde de qualidade. Falta de pré-natal adequado, ausência de exames básicos, precariedade em maternidades e ausência de UTI neonatal contribuem para mortes evitáveis.
Infelizmente, a desigualdade social é um fator decisivo para determinar quem terá a chance de viver — e quem terá uma vida interrompida precocemente.
E Quando Não Há Explicação?
Em alguns casos, mesmo após investigações, não se encontra uma causa definida. Isso gera angústia para os pais, que além da dor do luto, enfrentam a frustração de não entender o que aconteceu. Nesses momentos, o acolhimento humanizado e o suporte psicológico são essenciais.
A Visão da Morte Como Retorno ao Lar
Para os espíritas, a morte não é o fim, mas um retorno ao plano espiritual, onde o espírito reencontra sua verdadeira essência. Assim, a criança que desencarna cedo é recebida com carinho e acolhimento pelos benfeitores espirituais, como uma alma que concluiu sua etapa, por mais curta que tenha sido.
Uma Dor por Alguém que Você Mal Conheceu, Mas Amou Intensamente
A morte de uma criança, ainda que recém-nascida ou com poucos meses de vida, deixa marcas profundas. O luto perinatal e infantil é real e precisa ser validado. É uma dor que a sociedade muitas vezes silencia, mas que precisa de espaço para ser elaborada, respeitada e acolhida.
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