Sexta-Feira 13: Superstições, Cultura Pop e Medos no Mundo da Inteligência Artificial

De Jason Voorhees às crenças antigas, será que ainda há espaço para o medo e o misticismo em plena era da tecnologia e das IAs?

13/06/2025

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A pergunta que não quer calar: ainda existe espaço para o misticismo em um mundo dominado por dados, algoritmos e robôs?

A cada vez que o calendário marca uma sexta-feira 13, muitos ainda sentem um arrepio. Uns evitam sair de casa, outros não tomam decisões importantes e há quem brinque com o tema, citando o famoso vilão da cultura pop: Jason Voorhees, da franquia Sexta-Feira 13. Mas em plena era da inteligência artificial (IA), onde carros dirigem sozinhos, algoritmos preveem comportamentos e assistentes virtuais otimizam rotinas — ainda faz sentido temer uma data “amaldiçoada”?

A resposta é: sim, mas de forma diferente.

O peso das superstições no imaginário coletivo

A origem do medo da sexta-feira 13 é antiga e envolve lendas nórdicas, numerologia, tradições cristãs e eventos históricos marcantes. O número 13, por si só, sempre foi associado a azar, quebra de ciclos e até à traição (como na Última Ceia). Quando combinado com a sexta-feira — dia da crucificação de Cristo, segundo a tradição — o resultado é um combo simbólico de mau presságio.

Mesmo com a evolução científica e tecnológica, superstições continuam influenciando o comportamento humano, especialmente em momentos de vulnerabilidade ou incerteza.

Jason Voorhees e a cultura do medo

Desde o lançamento do primeiro filme Friday the 13th em 1980, Jason se tornou o símbolo perfeito do medo irracional e imortal. Seu facão, sua máscara de hóquei e a trilha sonora arrepiante entraram para o imaginário popular — não como uma superstição, mas como uma representação do medo que não se explica, apenas se sente.

Ele é a encarnação de tudo que nos assusta sem lógica, que foge da racionalidade — exatamente como as superstições.

Mas e no mundo das IAs? Ainda há espaço para isso?

Vivemos em uma era em que a racionalidade baseada em dados é o norte de decisões empresariais, diagnósticos médicos e até relacionamentos. IAs processam volumes gigantescos de informações para prever padrões, prevenir acidentes, melhorar resultados e gerar soluções em segundos. Elas quebram mitos, explicam fenômenos e desconstroem crenças infundadas.

Mas... nem tudo pode (ou deve) ser explicado.

A IA ainda não entende plenamente o “medo humano irracional”. Ela pode identificar padrões de comportamento diante de estímulos de terror, mas não sente. E, nesse sentido, o medo da sexta-feira 13, os rituais de proteção e o fascínio por filmes de terror nos lembram que somos mais do que lógica — somos emoção, história e subjetividade.

O paradoxo moderno: superstição versus algoritmo

É possível acreditar em ciência e ainda bater três vezes na madeira?
É possível usar inteligência artificial e evitar o número 13 no elevador?
Sim.

A convivência entre superstição e tecnologia mostra que o ser humano é híbrido. Podemos ser movidos por dados e ainda nos agarrar a símbolos que confortam, mesmo que não tenham base científica. Afinal, muitas vezes, o que buscamos não é a verdade, mas segurança emocional.

Em Síntese

A sexta-feira 13 continua viva — seja em forma de memes, filmes, piadas ou crenças secretas. E mesmo com toda a evolução digital, ela cumpre um papel: nos conectar com nossos medos mais primitivos, nos lembrar de que não controlamos tudo e, principalmente, de que seguimos sendo humanos em um mundo cada vez mais automatizado.

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