Síndrome Nefrótica: Quando a “Raridade” se Torna Mais Comum do que Parece

Conheça as causas, sintomas e desafios do diagnóstico da síndrome nefrótica — uma condição rara, mas presente em diferentes faixas etárias

22/07/2025

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A síndrome nefrótica é uma condição clínica que reflete um desequilíbrio grave na função dos rins, marcada por uma perda excessiva de proteínas na urina (proteinúria), inchaço generalizado (edema periférico) e níveis elevados de gordura no sangue (hiperlipidemia). Embora seja considerada uma condição relativamente rara, é uma das doenças renais mais comuns em crianças e adultos jovens, tornando-se uma “raridade comum” nos ambulatórios de nefrologia.

Ela ocorre quando os glomérulos – estruturas microscópicas responsáveis pela filtração do sangue – sofrem danos. Como consequência, grandes quantidades de proteína, especialmente a albumina, vazam para a urina, reduzindo sua presença no sangue. Isso afeta o equilíbrio osmótico, resultando em acúmulo de líquidos nos tecidos e edema.

Causas da Síndrome Nefrótica

A síndrome pode ser primária, quando está relacionada a doenças próprias do rim, como a glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) e a doença de lesões mínimas, ou secundária, associada a condições sistêmicas como diabetes, lúpus, infecções ou uso de medicamentos tóxicos aos rins.

Sinais de Alerta

  • Urina espumosa (indicando perda de proteína);

  • Inchaço nas pernas, pés, rosto ou abdômen;

  • Ganho de peso rápido por retenção de líquidos;

  • Fadiga e perda de apetite.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico envolve exames laboratoriais como urina 24 horas, dosagem de creatinina, albumina e perfil lipídico. A biópsia renal pode ser necessária para determinar a causa exata.

O tratamento visa controlar os sintomas, reduzir a perda de proteína e tratar a causa subjacente, podendo incluir corticoides, imunossupressores, diuréticos, inibidores da ECA, além de dieta específica com restrição de sal e proteínas.

Prognóstico

Com tratamento adequado, muitas formas da síndrome nefrótica, especialmente nas crianças, têm bom prognóstico, mas é essencial o acompanhamento contínuo, já que há risco de progressão para insuficiência renal crônica.

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